NOVOS CONCEITOS NO MUNDO DO VINHO

Integrando Vinho x Arquitetura x Design (embalagem)

A construção e fixação da marca

Definir uma marca é assumir uma identidade e é exatamente isso o que as novas vinícolas estão procurando, e alcançando. Numa cultura visual, a imagem de um prédio é um fácil gerador de significados. Um prédio com estilo focado na marca e seus significados, promove tanto para o proprietário quanto para o público um entendimento mútuo do produto. Este não é um exercício superficial; não é uma tendência. Melhor, é uma sofisticada manifestação do entendimento de que a comunicação visual transcende todas as outras, particularmente nos dias de hoje. A verdade por trás disso, é claro, fica evidenciada pelo poder da mensagem visual, comunicação que vai além da linguagem; é verdadeiramente internacional.

A imagem desejada para o vinho também deve estar claramente expressa na sua apresentação material direta: o rótulo e demais elementos de embalagem. Design do produto se apóia no design da vinícola e se materializa no design da embalagem.


Os atributos do vinho (expressão da filosofia do vinicultor), as características visuais do prédio da vinícola e o design da embalagem formam uma única unidade que estabelece a identidade da marca.
Muitos ainda não aprenderam a expressar e usufruir corretamente as características da terra com humildade e paixão. O mundo do vinho deve celebrar o local, mas banir o provinciano.


O prédio e as instalações da vinícola influenciam o ânimo e o espírito das pessoas que lá trabalham e que a visitam. Refletem nossa ambição quanto ao vinho. Proporcionam motivo de orgulho ou não.
Mais do que uma influência sobre a forma como se produz o vinho, a arquitetura é uma expressão da forma como nos sentimos em relação ao vinho, sua missão e papel quanto à qualidade de vida.


O mesmo se aplica ao design da nossa embalagem. O design da embalagem coloca o vinho onde e como o consumidor o percebe. Se não corresponder às expectativas do vinicultor, todo seu esforço de agregar atributos ao seu vinho estará perdido pela simples e direta “desclassificação” pelo consumidor.


Se o vinho pretende disputar em condições de vencer a concorrência globalizada, as características de forma e estilo do prédio onde será produzido e o design da embalagem devem antecipar ao consumidor a qualidade e atributos prometidos pelo produtor.

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